quinta-feira, 7 de abril de 2011

Póvoa de Varzim

A Noroeste da Península se situa
A mais formosa praia lusitana,
A imensa terra nostra que nos chama,
A Póvoa, terra minha, terra tua

És berço de poetas, de escritores,
De heróis que em terra e mar por ti lutaram
E com coragem nobre acarinharam
Em vida tantos, tantos pescadores

Vem ver o Eça, o Maio, o Calafate,
O Sérgio, o Lagoa e quantos mais
Que morrem exaltando-a até ao fim

Vem ver as lindas colchas de escarlate
Durante as procissões, pelos beirais
Cantando à linda Póvoa de Varzim

1 comentário:

Anónimo disse...

Ver passar os navios…

Estou a ver passar os navios…
Podiam ser os comboios, os aviões,
Mas não. O Mar tem algo meu,
Alguém que me deu a vida – o meu Pai.
Os navios deixam um rasto de espuma,
Que se desfaz, assim que se afastam;
A partida para o infinito, faz pensar
No desconhecido, na ignorância…
As ondas do mar crescem com a saudade
Que eu tenho, ao olhar para elas
E depois, rebentam ante mim.
Fico-me, mais a minha ausência,
Na areia da praia, pensando nas ilusões
Que contabilizei, sobre o que se perdeu;
Eu prefiro contar as ondas, uma a uma
E ter algum prazer na minha idade,
Sem esperar o que seja, ao chegar ao fim.

Joantago